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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A amarga história de um rei e seus passos de volta pra casa ( Ou de como voltar as horas nas noites em claro)

No bolso carrega três chaves, que pesam e balançam sem ritmo. Seus passos em falsos, pisando em pardais mortos se perdem em íngremes calçadas e as putas das esquinas acenam em sua direção, afins de trepar em troca de abrigo. 


Mas uma coisa o tira da tranquilidade, são as chaves que mais parecem sinos que batem em desordem, em ritmos desarmônicos. Com um relance de memória lembra que deixou duas cervejas pagas no bar, não pretende voltar. Passa pelas ruas soprando câncer e arrotando precauções. Acena pra um conhecido do outro lado da rua, alias, ao menos sabe quem pode ser.

O sapato está úmido, cada vez mais pesado, por não entender a geografia das poças de lama. Chega no portão de sua casa, percebe ao enfiar as mãos nos bolsos que as chaves já não se encontram mais ali. Num movimento de funil com as mãos, levantando o pescoço, solta primeiros fonemas de palavras de ajuda, no entanto, é tomado pelo susto da madruga tocando seu ombro, avisando que é preciso manter o silencio.

Senta com os braços dobrados apoiando a cabeça pesada, olha no relógio, seus olhos se arregalam de tal forma que quase saltam, o movimento é tão brusco que sua cabeça quase cai. Como um magico, volta o relógio para traz do pulso e gira um, dois botões e por um curto instante seus olhos se fecham ao serem tocados pelo suor que escorre da testa. Nesse curto tempo não percebe o que fez e nem onde apertou. Mas com um grito de euforia, volta os ponteiros que indicam à meia noite, apenas por voltar.

Uma pequena fabula

Ai, ai, o mundo fica menor a cada dia. No inicio era tão grande que eu sentia medo, vivia correndo e correndo, e fiquei contente quando enfim avistei, à distância, as paredes à direita e à esquerda, mas essas grandes paredes se estreitaram tão depressa que eu já cheguei ao último aposento, e ali no canto está a ratoeira para a qual devo correr.

 - Você só precisa mudar de direção.
Disse o gato, e o devorou.
 


Texto:Franz Kafka

domingo, 25 de setembro de 2011

Laura ( Terceiro capítulo )

Sua hora chegava, anunciada pelo vento gelado. Adentrou a sala, clara e com muitas obras de artes espalhadas por todos os lados, algumas amontoadas, outras jogadas num canto. Tentou em um breve momento entender um quadro, que se mantinha ao lado da cabeça da mulher- possível dona do mercado- tal quadro para ela, mais parecia rabiscado por uma criança, era um homem na ponte, não um ete,passando com as mãos no queixo e com a boca aberta. Não absteve o riso, e repentinamente, seu brando e radiante sorriso foi cessando até voltar a ser a menina nervosa da fila, quando foi endagada por diretas perguntas. Dona do mercado:- Você tem alguma experiência? Laura: -Não. Dona do mercado: -Então você não serve para o emprego! Laura:-Mas aprendo muito rápido, qualquer coisa, eu... Foi interrompida pelo “não” mais sem eufemismo, seguido de : -Próximo!!! Saindo com o rosto, escondido pelas mãos e com muita pressa de sair daquele lugar. Já na rua, olhou pra cima e sentiu o sol quente secando uma gota que percorria seu belo rosto. continua...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Laura ( segundo capítulo )

Vestiu a roupa do dia de domingo, que no ultimo mês, seus pais orgulhos compraram na loja da Dona Zefinha, pequena comerciante do bairro que sempre vendia em extensas parcelas, roupas, calçados e além de tudo, emprestava dinheiro entre os curtos inicios e finais de meses. Mas o que não entendia era o porquê que logo as primeiras entrevistas teriam que conciliar umas com as outras, fazendo com que ela usa-se a tão linda roupa de domingo, a entrevista do mercado, ás quatorze horas, e a do shopping exatamente ás dezesseis horas. Chegando ao supermercado, deu de cara com uma fila enorme, pessoas velhas, jovens, e a sua frente até um japonês, falando diferente e demonstrando ansiedade. Cada um se gloriando com os amontoados de folhas. E como ensaiado, todos se voltaram ao mesmo ponto, quando saindo da sala um rapaz com paletó branco, maleta em mãos, dava impressão de médico, corria desesperado soltando papéis pelo mercado inteiro. Enquanto a Laura, essa não deixava o nervosismo tomar conta do seu rosto, e nem o medo de estar concorrendo com pessoas aparentemente com níveis superiores de ensino, tentando a mesma vaga que a dela no almoxarifado do mercado da esquina. Na sala entrava um grupo de sete pessoas, assim como entrava sai também em seguida as sete mesmas pessoas, mas com olhar diferente. A curiosidade não cedia um momento sequer, saiam todos com os rostos sem expressar emoção, em exceção do aparente médico, que tentou esconder os olhos com um óculos escuro, mas foi em vão, todos virão as lagrimas correndo nas límpidas partes daquele rosto, e reparando as inúmeras folhas que caiam daquela maleta. A vez da Laura se aproximava, ao mesmo tempo, nela brotava uma angustia de não saber o que iria encontrar na sala, ao mesmo tempo a poucos passos, achava que toda aquela ansiedade, alias, parte dela se encerraria. Ao pé da porta, sentiu além do vento gelado do ar condicionado, um boa tarde, bem nesta hora um carro de propaganda, ao passar na rua da frente anunciava o show de um grupo de pagode da cidade, voltou a cabeça para tentar ouvir mais alguma palavra, mas seu antecessor como todos os outros saia correndo da sala. Continua..

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Laura ( segunda parte )

domingo, 18 de setembro de 2011

Laura ( 1º Parte )

Laura, uma menina jovem, com garra e determinação, era assim que seus pais a tanto bajulavam, orgulhosos de fazerem parte daquela gênese. Entrou na escola com apenas 6 anos de idade e conclui com 16 anos, para as garotas do seu bairro aquilo não era normal, pois aos dezesseis o máximo que conseguiam concluir era a primeira gestação. Mas, por tráz de tantos lampejos seus olhos não escondiam o confuso e interno mundo, muitas perguntas não a deixavam dormir, como o que iria fazer agora, o que iria querer pra fazer a vida inteira, achava tudo aquilo muito pesado para os pequenos e tortos ombros. Decidiu então procurar emprego, até se decidi pra onde iria. Durante dois meses andou toda cidade de “Rio Sul”, a mesma que à acompanhava toda sua vida, mais uma vez a via andar por entre as longas e inconfundíveis azaleias, típicas daquela região. Entregou todos os malotes de currículos, e a esperança de obter respostas para as perguntas estavam perto, agora era só aguardar o telefone, ainda sem identificador de chamada, tocar. Esperou uma, dois, três semanas e nada, mas no ultimo dia da quarta semana de espera, recebeu eufórica três telefones. Um do supermercado, situado bem no centro da cidade, chamado, “Mercado Dois irmãos”, com a proposta de uma vaga no almoxarifado; O segundo Telefonema, Segundo dizia para ela comparecer, para uma entrevista numa loja de calçados no Shopping da cidade, esse bastante longe da sua casa, teria que pegar um ônibus para chegar ao ponto; e por fim o terceiro, era apenas trote de seus amigos... Continua...

sábado, 27 de agosto de 2011

Samuel, o apanhador de sonhos e sua Manticora devoradora de lembranças.

18, dezenove, 20, vinte um, 22 e vente três anos incompletos.
Ele foge, segue a neblina, escondido
supremo lampejo de ficar.
Chinelos de couro, chapéu de gibão.
Café a mesa, gente girando lá fora...
Nos tornamos tumultuosos sobreviventes da cancela de vidro,
que escoa o odor do fina chuva de dezembro...
Segue o sussurro, soluços entre chamadas perdidas.
Apanha um, dois, 3, 4...
Ela devora as trincheiras.
E some, mais uma vez.
Mais uma vez, sobraram cinzas.
Assim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dias em que estive sob as asas de um poeta ( Ou pra não dizer que não falei de momentos felizes)



Mas que seja eterno, esse tal de elo.
Mas que seja sem luto, essa plenitude...
Cada dia, cada noite em cada passo.
Entrelaço em abraços tua feroz e singela presença.
Sem reis, rainhas, castelos, dragões.
Falávamos de amores perdidos;
sonhos falecidos.
E o que nos resta...depois das festas.
Prédios, sacadas, canções, e flechas ao santo.
Que perpetue “in the fire to night”.

“Fui me derramando...esponjadas com gotas de mim...
Não faz assim, seus beijos...”

domingo, 21 de agosto de 2011

O retorno de Deus com sua cruz de isopor.

Eco sufoca-se com seu próprio hálito ;
Esfinges arrastam os carcarás pra longe do meu peito.
E assim nos tornamos infiéis aos provérbios...
Tantas luas se foram e ainda estamos aqui, esperando os dedos
adormecerem, a língua calar-se só por um instante...

Azaleia em mãos,
quando as trombetas anunciaram:
-Se foram...os Deuses com suas cruzes de isopor.

domingo, 14 de agosto de 2011

Herói


Super herói: Se define como sendo um ser de outro planeta, com poderes especiais, cuecas por cima da calça, emblemas futuristas e aquele charme...típico de um galã.
No entanto o meu pai, não é de outra constelação, nem lança poderes especiais, e nem usa cueca por cima da calça -ainda não-.

Vendo toda a estrada que ele trilhou e o quanto ele batalhou para me dar uma boa educação: tendo que ir vender algodão em dias de chuva, as vezes, ter que dormir no ponto de ônibus , pois não encontrava transporte pra voltar pra casa. Isso foi a prova de que ele sem dúvida é meu super herói.

Lembro da ocasião em que juntou todo o lucro da venda de “algodão doce” e comprou na loja “Casas Bahia” meu primeiro vídeo game, recém lançado “Mega Drive”. Foi um bem material, mas que futuramente me fez perceber o valor que o suor do trabalho nos proporciona.
Essa é minha pequena homenagem a esse grande herói, chamado Valdemar Pereira de Andrade, que em 22 anos esteve e está ao meu lado.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Madrugada (um café, internet e só)

Coração que um dia foi de Helenas, gelado e vingativo;
Rasgando a ceda, olhando os livros mofados sobre a mesa.
A vida, impávido e sem colosso.

(Em teu olhar):
Pobre desse Kierkegaard da zona oeste,
e de tanto assim por dizer, se cale.
Cale-se.

(Em Meu olhar)
São agora portões fechados, que nele te empeçam de entrar.
Desfecho de uma idéia falida, que aos ratos-como dizem-sobraram.

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Nem cinco minutos guardados dentro de cada cigarro"


Por mim as coisas não seriam assim, tão difíceis de acontecer, o tudo seria a semente, a razão um mero acaso.
Pois em minha cabeça rege um vulcão, prestes a alavancar hálito à quem não possa interessar.Muito embora conviver assim já não è mais meu bem querer.

E as estrelas, minhas brilhosas lâmpadas, hoje são gananciosas, vivem a massacrar os humildes de mais, os que pensam assim como eu, os que respondem com olhares...

Ascendo um, dois, três cigarros e o que me resta è escrever em tempos tortuosos, regando meu baobà e sempre rezando para que o vulcão não transforme minha única Rosa em pedra.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trago comigo...


O encanto se vai a cada pergunta sem resposta.
Traz teu silêncio, que eu trago mais uma vez a fumaça...
O amor pro amor, abrir a via lactea e dizer:
-Vens de encontro aos meus braços,
Mas o silêncio permanece a corroer as paredes.

O sol se levanta, e se senta, assim que os homens se cansam.
-Vai grande prìncipe...O pequeno altruista grita.
Alguns escondem os rostos,tantos outros não escondem o riso e o desdèm.
E eu mais uma vez volto pra casa, tendo que fazer a barba e depilar as pernas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Enveludada


A lua enveludada pelas nuvens,
Lembrada e esquecida pelos grandes principes.
Um filme qualquer me dispersa nesta madrugada,
tão dentro de mim.

Grande e enveludada lua
se tua promessa è me seguir,
que me siga, assim sò minha.
Se tua promessa foi ficar sempre na orbita
quando o caminho se dispersa,
que fique entre nòs...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Viver



,dor, dor,
Dò.
Sentir, sentir,
Mentir.
Viver,viver,
Esquecer :

domingo, 17 de julho de 2011

A liberdade e seus trejeitos.


Sempre quando nos deparamos com perguntas, ais quais nos leva pensar sobre liberdade, temos as respostas na ponta da língua:
“- Ora , eu sou livre.
- Tenho plena liberdade sobre mim.
Outros mais radicais afirmam: - Eu faço o que eu quiser!”.

Mas nos dias atuais fica um pouco difícil, realmente sabermos se somos ou não libertos, se temos nosso direito de escolha, ou se tudo não passa de uma manipulação do governo, para manter o cidadão como ele deseja.
Uma das táticas dos politicos de inserir a repressão, è a tal da campanha forjada de altruísmos.

Não vai me dizer que você já mais foi tocado por alguma propaganda, como por exemplo à da Palmadinha, que levou até a apresentadora Xuxa para sua frontidão da campanha.

No entanto quero deixar bem claro que não sou a favor das Palmadas, mas sou contra a intromissão feita pelo governo, para mais uma vez tentar manipular a sociedade.
E agora você acha que tem liberdade ?

sexta-feira, 15 de julho de 2011


Agora eu ando...chutando os moinhos,
juntando as sobras do carnaval.
Se foi querido pecado vicioso,
que me rogue em espelhos d àgua.

O sol rasga o horizonte, me avisa que minha morena se foi,
Vossa paz tida em versos tambem se foi...
A mãe volta e segura a mão de seu filho, novamente e diz
que irà voltar, assim que o sinal bater...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eu sou meu Deus


Cansei de ser a manhã, de apagar as estrelas
de lançar o manto que esconde a noite...
Quero ser apenas o cara do interruptor,
que cisma em apertar cada um deles que aponta ao céu.
O mesmo que traz em um dos bolsos, a flauta que expulsará
os ratos da lua.
E a espreita, estarei só pra te ver passar.
Só isso...

terça-feira, 21 de junho de 2011

A puta, um Deus e o poeta ( ou de como Deus venceu o jaguadarte )



Madrugadas em claro a caneta pesa,
O verso vem entrelaçando o encanto.
Cigarros, cervejas e ratos sobre a mesa.
Amores veem, mas anunciando o planto.

Retira do bolso dinheiro amaçado
A puta empurra a porta estandarte
E fala que venceu o jaguadarte
Deus acha todo teatro engraçado...

Torce as asas do anjo e faz sinal da cruz
Alice oferece o corpo já esquálido que reluz.
Dançam ao som de Peter bjorn;

Acordam os três, despidos
Cruzes, livros cuspidos
Em momentos que o Deus tomou.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ando pelos cantos...( Poesia do Anderson, SON SON )

Ando pelos cantos, no desprezo e na solidão,sentindo que
tudo que passou não volta mais, e pior é que tenho a consciência
disso, é o que min faz sofrer ainda mais, é triste quando senti
que não é mais bem visto pelos outros, quando não é mais reparado,
eu estou triste e escrevo para espantar pensamentos vazios e ruins
que me afoga.
nem tudo é que nem eu queria, ou melhor quase nada,
porque nada é uma palavra vazia.


NOTA DO AUTOR:Versos do meu novo companheiro de roda de poesia, Anderson Fernandes, esse é seu nome.Gardem, pois ele fará ainda muito sucesso.
abraço SON SON.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cem anos



Vem ao longe, cruzando os montes.
Coração de tróia acinzentado meu horizonte,
fosco, corcel veloz em fúria.
Faminto com suas asas nos pés,
correndo de encontro ao Byron da "Gomes de Sá"

Cem anos, ele corre, corta
passo, lento, corta.

Buscando o algoz da guerra
virando os jarros das flores mortas.

domingo, 1 de maio de 2011

Bráulio Tava Nestes Ares


"Bráulio Tavares, um jornalista que adora cordel."Foi assim, que em uma conversa na inauguração da cordelteca do centro cultura banco do nordeste, ele se definiu.
Falou tambem sobre diversas coisas, entre as quais o valor que o cordel tem na formação da cultural brasileira.

Comentou sobre a importância não só do livro mas na dos gibis e revistas, tem no processo de formação do leitor.

E não querendo fazer inveja aos meus leitores, eu fui contemplado com uma conversa frente a frente com o Bráulio, dias antes da inauguração, num bar daqui da cidade.
Sempre tive a curiosidade de conhecer aquele homem que em um documentàrio, comentava sobre a ligação que o Rap tem com o Repente.

Fica aqui minha pequena homenagem á essa grande lenda Paraibana, que eu tenho um enorme orgulho de dizer que sou seu conterrâneo.
E para conhecer melhor parte de seu trabalho entrem nesse link :http://mundofantasmo.blogspot.com/



*Nota do autor :Bráulio, obrigado pelos conselhos e espero que nos encontremos no mundo lá fora qualquer dia desses pra falarmos sobre diversas coisas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Lumus

Por alguns meses andei observando a mudança da abordagem para pedirmos o celular do outro e não apenas isso, mas as palvras, termos e etc...
Pra começar vamos voltar ao passado.

"O interesado no celular alheio :- Me empresta teu celular?"
O receptor : -Ishi, estou sem crédito!"

Bom mais ou menos era assim que as pessoas se comunicavam ao meu redor.
Agora as coisas mudaram, perceba a diferença nesse pequeno dialogo :

Interesado : - Oi, você tem bonus para..."
Receptor : - Claro, pode falar avontade, só gasto R$ 0,25...

Nossa conseguem perceber a diferença?
Pode parecer inutil essa cronica, mas aos olhos do bom escritor nada passa dispercebido...
Pode se explicar vários fatores, como por exemplo: Uma boa economia, boa oferta de bonus, grande diversifidade de operadoras.Só sei que ao certo as coisas ficaram cada vez mais acessiveis...


*Nota do Autor :Bom quem deve explicar o nome dessa cronica é a Clara.
E eu que não vou me meter, procurem na no meu Orkut...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ser Humano

Tudo está contra você.
O vento ; A espada ; O velho escudo...

Mas como silêncio, afastaste tanto assim de min?!
E tu Cronos, tão repentino quanto teu exercito de
horas, minutos e segundos.

Ser Humano, agora não prova mais nada.
E não falo das teorias de Lineu.
Mas sim, o ser humano.
Aquele que sente, se aflingi, se corrompe.
Aquele que trai:
O mesmo que fere quem ama...
Eu sou um deles, lembra?

Me deram duas mãos, uma para o aperto,
a outra para carregar o punhal.
Duas pernas, a da rasteira e outra da bela dança.

Um só coração para aguentar toda essas multiplas ações
regidas por um ser humano, um ser humano.



Nota do autor:Te peço mil desculpas!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Kauãni ( Um diário especial )

Que teu sorriso, ilumine meus dias;
Que tua fúria afaste o Caim;
Que teus bons ventos me tragam risos, soluços sem agonia.

Olhe nosso jardim,coberto por grama bem verde,
O tom cinza da cidade se dispersa com teu pisar de pé
entre pé.
Nosso quintal só haverá uma rede,
para coxixarmos nossos possiveis sonhos.
Persépolis e Hades, um casal mais que perfeito...

Na nossa caverna se apontará no final da ultima rocha
um cano, que nele, descerá toda água da esperada chuva.
Nadaremos nas poças, sem pensar muito no que os outros iram falar.

Que as verdades do mundo nos seja entregue
dentro de caixas de "Bis".
E que esse mundo é nosso, e não respeitaremos placas, sinais nem cercas.
Romperemos com as leis de Newton, rasgaremos o codigo de Hamurabi...

Nas noites de frio, estarei a procura de galhos soltos
para nossa fogueira.
Onde cantaremos uma bela canção do The Smiths:
"Take me out tonight
Where there's music and there's people
Who are young and alive"
E amanheceremos em outro lugar, com nossas vidas á decifrar.
Vamos viver por nossos sonhos, que assim seja até o fim.

sábado, 9 de abril de 2011

Quem iremos condecorar ?


Depois do ocorrido na ultima quinta feira, na cidade do Rio de janeiro, uma pergunta nos toma o tempo.Quem, agora iremos condecorar?

O professor que salvou seus alunos?
A garota que ligou pra policia?
O policial, efetuador dos disparos, cujos, conteram o "Louco"?
Ou o assassino que pelo ato de "bondade", em espólio, deixou sua casa para abrigar animais?

Não será necessário esculturas faraônicas,medalhas de honra, pois todos, serão donos de pequenos espaços em nossas mentes, que infelizmente nos fará lembrar desse episódio que chocou todo o mundo.

No momento é presciso manter a frieza, pois só assim resolveremos o caso,e lutaremos para que não volte a contecer.Tentar expulsar os pensamentos de vinganças, injustiça é uma das soluções plaúsiveis.Porque de uma forma ou de outra todos são culpados e todos são vitimas.


*Nota do autor:Ainda é muito cedo pra falar alguma coisa sobre o fato, mas de uma coisa eu compartilho sempre: È necessario manter se frio...

domingo, 3 de abril de 2011

Diário 57 : A luta de Valentim

Chorar e abraçar o passado, calar se quando necessário.
Se afundar nas lembranças e escorregar no presente.

As travessuras de quando criança.
De ouvir terceiros no presente á detalhar as aventuras.

Passar todo tempo calado e observar o quanto mudei...
Aquele abraço foi como se em teu peito o mundo todo me atira se lanças lampejos de fúria.

Chovia solidão... Mesmo ali em teus braços.
Chovia medo... Mesmo ao acaso.
Eu digo :---Foram ótimos dias.
Pois pra mim o tudo começa agora,
e de nada vale a vida se não vive La de sonhos.



*Nota do autor:Essa poesia escrevi nos meus primeiros dias aqui na cidade de Sousa.

terça-feira, 29 de março de 2011

Reforma

Voz do Brasil:"-Ferir a constituição é um crime..."
Artigo 16°: Jamais uma lei entra em rigor, antes de completar um ano de aprovada.
Artigo 14°:Mais que tudo o homem deve propagar a MORALIDADE.
Coitada da Maria da Penha, teve que apanhar durante um ano para o agressor ser punido.
Baseado nisso, que moralidade existe aqui?
170 politicos que foram barrados pela lei da ficha limpa, tiveram na semana passada suas orações alcansados.E agora só nos resta esperar as eleições de 2012.
Voltando a moralidade.O que posso falar, se em meu PAÍS, um palhaço foi eleito com mais de 1 milhão de votos, e com isso , garantido vaga para quase trinta pessoas.
Onde vai parar essa constituição? Acho que presisa de uma reforminha, concordam comigo?

quinta-feira, 24 de março de 2011

A mosca


Estive em um curto instante observando uma mosca, que em poucos segundos evacuo do meu livro.
Muito bem, foi mais ou menos assim:Enquanto lia um livro de guia de criação literária, e cansado de tanto espantar as moscas que de longe nenhum orgulho demonstravam.
Quanto mais as espantava, mais e mais, tornavam.

Decidi, porfim, deixar uma se realizar.A mesma permaneceu crostrada em uma das páginas.Movimentando rapidamente as patas da frente, tambem dava voltas e voltas com sua cabeça, como se me chamasse para briga.
Pensei:Logo você, que nem tem orgulho, tenta me insultar.Acho que chegou sua hora!
Tentei rapidamente fechar o livro sobre seu pequeno e esqualido corpo, mas foi em vão.Rapidamente voltou ao seu posto de incomodadora da vida alheia.



Nota do Autor:Nessa crônica dediquei aquela sem vergonha mosca.Embora ela nem lembre mais de min, fica aqui meu registro.RsRs

terça-feira, 22 de março de 2011

Crônica sobre a possivel criminalidade ( part:1 )


Essa eu dedico a todos vocês, que de seus pálacios faraônicos, comemoraram em brindes, os futuros:Pablos Nerudas, Cartolas, Gandhis e etc...Correndo fora de seus famintos e esquecidos domicilios.Fugindo de um estado em caos.
Aqueles "Neguinhos",não eram meus filhos, comparsas.Apenas companheiros de nação;onde na mesma, se mata, trai por dinheiro.
Acho que vou fazer como os outros, baixar a cabeça e fingir que nada aconteceu!Que seja assim...



Nota do autor:Essa crônica era pra ser lida no programa de rádio Cultura de todo mundo, onde por real felicidade sou colaborador.Mas devido ao tempo não foi selecionada.Então decidi postar aqui mesmo , neste espaço que é tão meu quanto de vocês.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Com as mãos atadas, voltadas para traz.
Sentado numa cadeira, aos pedaços, suando sangue.
A luz inaltece o pequeno angulo circular que o cerca;
angustiado, em soluços que a cabeça baixa esconde.
Toce, com o peito carregado de fumaça, de quem pelas ultimas vezes tragou
cinzas de "gama".
Com o rosto recaido em um dos ombros, ele vivência seus ultimos dias em que falhou em não sentir a palavra:-Eu te amo.
È tolo filho, só sabe que vai enfrentar novas guerras com tritões, espartanos, troianos,templarios.
Nada vai trazer o tempo perdido.
O tempo passou e veja os outros, não passam de homens atados com os ombros maiores que seus pescoços.



Nota do Autor:Confesso que esse saiu de bem lá do fundo, não sei o porquê, mais sei que o passei a diante.

sábado, 12 de março de 2011

Trague a fumaça de teus charutos, senhor do mundo.


Corro atraz do que é meu;
As vezes sopro em demasia, a pueira da vista.
Me falam que não sou ninguem,claro, por enquanto...
Faça isso senhor, venda tua inistimavel fortuna.

Não me chame aos corredores, dos seus palacios.
Se mostre um Deus e que assim seja.
Traga agora os cigarros, sopre pra fora os filhos da ignorância e traga o que é meu.
Em min não existe a compaixão,
não existe a confiança.
E que assim seja.

Enfim, as palavras sabias do velho eremita.




Nota do Autor:A imagem foi retirada de um site de pesquisa.Nela mostra um garoto fumando crake.

sexta-feira, 11 de março de 2011


Na primeira guerra mundial para mostrar superioridade, os EUA lançaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, bombas atômicas, que devastaram, deixando um rastro de sofrimento e carne derretida.E o mais contestavel; como um pais que foi bombardeado , pode ter se reconstruido em tão pouco tempo?A resposta é simples: O povo é forte.
Hoje o país sofre outra devastação,não por responsabilidade humana-Desculpa, uma porcentagem sim.Mas por forças da Natureza como Terremotos e um Tsunami.
Muitos especialistas explicam que a economia , foi o grande epicentro da renovação do Japão, no entanto, não Existiria econimia sem a capacidade do homem em se organizar.
Enfim, fica aqui minha humilde participação e enorme admiração perante essa nação, que novamente se mostrara forte em frente ao desafio.



Peguei uma foto no google da cidade de Nagasaki.

Diário 56:Me esquece e sopra


Os livros jogados no chão;
cigarros sem fim...
Nenhuma teoria no bolso
Nenhum conhaque pra relevar a vida.
Quem me dera viver assim...
No teu paraíso.
Quem me dera soprar antes do vento.
Sorrir mesmo sem querer,
Se fingir de forte pra te esconder do medo.
E esquecer que um dia não acreditei em meus sonhos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

O diálogo do rei do nada com o gigante de pedra.

O mundo é assim mesmo: te compra com sorrisos falsos
venera tua pureza, quando oque mais vale é a certeza.
O ter e o ser permaneçe cravado nos brasões dos barões.
Fico andando com os fones, com o volume mais intenço que seus carros...
Passo entre passo, viajando, vigiando.

Em cada rodoviária pessoas com cigarros nas mãos,
sempre com suas cobranças efêmeras.
-Cadê o trabalho?
-Já passou no vestibular?
-você não, ele sim...

Não se deve negar que a vida é imença e já varios se perderam nas esquinas, com
medo de atravessar a rua.
Embora eu ande a pé, sozinho, a tristeza não está comigo...
Estou fora do ar por enquanto.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Diário 55:Se fingir de santo pra te mostrar que sou caronte (Ou de como o poeta se perde nas duras linhas da carne)


Nem sempre agente pende o olhar;
pra coisas mais simples da vida.
Deixa passar como sorriso de criança carente, mas tudo isso não
rima com caronte...

Acho que agora eu entendi a frase:
"Fazer o que não gosta dá muito mais trabalho."

Eu não posso viver dos teus sonhos,
e aqui pra nós, seu mundo não me aguentaria.

Viver assim e só, não sozinho, quem sabe nos teus laços...
Mas se eu te convidar pra sair pisando nas gramas e chutar as placas você
iria?
Duro quanto a espera é o tempo vivido.
Nem que dure essa vida enteira, eu quero ter aqueles momentos, cujos em minhas
noites me perdubam, como se eu não tivesse vivido o bastante ou como o dia não tivesse passado
Não obstante eu continuou por aqui a escrever e sem ligar um verso no outro
as coisas continuam.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Diário 54: Cansado de ser homem

Não necessariamente ser o Homem;


Mas vive lo... Fazer parte de seus blocos.
Assumir suas responsabilidades chatas,
construir prédios e prédios de exitos.
Agarrar a hora antes que ela perceba, que mais uma vez atrasei.

Crescer, brincar e estudar no país chamado infância é tudo que eu planejo...
Sonhar mais uma vez e voar como os saiajins, ganhar sempre uma nova armadura e quem sabe uma de ouro.

Enfrentar sagas pelo quintal,
imaginando ser a mais dificil de todas...
tentando encontrar o dominador de mundos.

As vezes dou por min e percebo que já sou Homem e que é presciso vencer, tirar sempre esta barba que ensiste em crescer...
Sei que já é idéia repetida, mas por min ainda começou

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Diário 53:O arqueólogo e a esperança

De longe um olhar perdido me encontra,
desvia assim que o encaro.
De vez em quando se fingir de perdido não é pecado.
Pecado é olhar nos erros dos outros e não se ver...

Há alguns dias venho me separando,
querendo eu se aproximar das águas.
Por que logo eu?
Que tive tanto apego ao ser vivo,
hoje não mais quer sorrisos escondendo o ferrugem dos dentes.

Depois de tantos golpes,
vindo de todos os cantos dos ventos.
Por certo achei o errado,
o pecado em tuas vísceras...

Será que jamais vou mudar?
Pergunto a si mesmo,
e ele responde:"-Talvez outro dia,
hoje terá que sentir na carne."
Abraço mortos por querer correr entre os vivos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Diário 52: A arrependida vitória de Teseu

Resgatando ali, tudo que le valia a pena.
Não tão perdido, esquecendo de atiar as velas.
A vitoria se tornou confusa
Anelado se jogou ao mar.

Teseu, um eterno compassivo.
Seus linhos se tornaram serpentes.
Aventurou e arriscou quem o ajudou;
cessar de errar é tudo que eu estimo.

Minha rota é o meu lar... Ondas ainda includiram em minhas costas.
Mas é tudo que eu quero.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tentar e insistir

È necessário ter conhecimento do que almeja;
È necessário se encontrar, dar ouvidos a voz serena que se contradiz a todo instante...
È necessário agarrar, se tornar parte daquilo que mesmo por enquanto nós os
chamamos de sonho.

Retorcer de um lado para o outro, bruscamente, com toda ganância de um Deus,
que exilado de seu proprio mundo e com imença vontade de provar...
Sem ligar muito pra aqueles que te avisam dos precipicios mesmo sem conhecelos.

Pois viver sem roteiro, já é pra quem tem história.Eu não tenho a minha e você, já tem a sua?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sem chances de parada


Bom, hoje esta sendo um dia e tanto; cansativo, quente e usupardor...
Estou na casa do meu tio, preparando os panfletos para minhas aulas de violão.
Tenho planos para começar a dar aula na próxima semana, pois essa só vai ser de planejamentos para os outros fazeres.
Já comecei a diagramar o livor de poesia, em presuposto , separei algumas poesias do blog.
A chama que estava no soturno do meu coração, reacendeu e acredito que não existira "chances de parada".

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A infância (texto 1)

A conversa se cessa;


curto momento de nostalgias.
Comôdo perceber que quando a conversa muda, eu já não
mais existo...
Mas mesmo assim é engraçado, voltar as lembranças e rir com minhas
peripécias, sou conhecido em cada esquina aqui na cidade de Sousa.

"-Olha aquele garoto, ele era o ganharão da rua.
-Senildo, você lembra, de quando tomavamos banho no rio, e nossas mães gritavam nossos nomes, e saimos pelados correndo igual malucos.
-E das vezes que iamos pra feira pegar fruta pra casa ou quando trabalhavamos de engraxates e que eu acabei pintando a meia de um cliente, prezo em tua conversa.
rsrsr"

Fico num estado de Jubilo, quando aumentam minhas façanhas, mesmo sabendo que são apenas para tomar de vez minha atenção.
Amigos de infancia, esses enficam suas pernas em minha mente e me faz se sentir bem, recordando meu mundo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Heineken ás 20hrs

Ando pela rua cedo, antes corto os laços com meu tio, dono da casa onde durmo, motivo;bebida e brigas...
Mas enfim, corro pro centro da cidade, aumento a musica no fone de ouvido, esqueço os carros barulhentos que passam pela avenida.
Adentro uma conveniência 24hrs, pego uma cerveja, não sou muito de ficar bebendo, mas logo hoje o momento pedia, não pra esquecer dos problemas, apenas para me fazer companhia.
Sigo os passos sem rumo,chego numa barraca onde passo um longo tempo a espera de ser atendido para então, comer aquele que vai ser minha unica refeição na noite.
A espera é longa, vejo que pessoas desesperadas passam em minha frente, e eu nada faço.Enrrugo a testa, abaixo a cabeça, faço uma cara de sono e logo sou atendido...

Diário 51:O auditório

Me pego rindo as vezes vendo tv, fico observando as pessoas que ficam ali atraz do apresentador, horas ao lado, não importa, não passam de objetos.
Tirei a conclusão esses dias.Raro são os momentos que a plateia interage, tem alguns programas que a faz apertar botões, outros jogando aviões de dinheiro, outros até mais extremo; pedindo opiniões...(Não que ninguem ali seja burro),mas convenhamos, os que respondem são sempre contratados.
Cuidado se você tiver uma aparência fora do "padrão", tem o perigo de ficar lá atraz...Por isso evite o maximo que puder entrar em caravanas.
Pois os lugares dá frente vem já com nomes marcados para modelos ou pessoas contratadas para responder questões socias extras conjugais.
Afirmo isso assistindo aqueles programas que tem seus apresentadores dividindo a atenção,ou as vezes desviando a atenção para pessoas imaginarias.
È tão extranho ver tudo isso e as vezes até engraçado...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E a culpa é de quem, do sistema?


Desde que começou as inscrições para o programa SISU (sistema de seleção unificada)que o site veem dando erros;falhas, trocas de conta e etc.
Na ultima segunda ouve troca de diretor da instituição aplicadora das provas e responsavel por toda a vigilância da mesma.
Pra ser sincero fiquei dás 07:30am até ás 11hrs,do primeiro dia de inscrição e apenas, depois de varias tentativas, consegui me escrever para apenas uma opção, das duas oferecidas.
Agradeço muito ao meu primo que cedeu o computador para min, mas eu os pergunto e aqueles estudantes que necessitam de uma lan house, como que ficam???Dá ultima vez que usei uma Lan, o preço da hora passava de R$2,00 e agora multiplique tudo isso por mais ou menos 6 horas enfrente ao mesmo site, o valor ultrapassará os R$10,00.
Fica aqui meu apelo, para que os senhores do MEC, INEP, tentem já prever já os erros de seus sites e sem desculpas de que o programa é novo e blá blá...E bem ensima desse post vocês podem ver minha conta trocada, com nome de outra pessoa, mais um erro...

domingo, 16 de janeiro de 2011

A grande recusa

Nunca permanesci num show de rock sentado, mas mesmo assim tudo parecia se mover por dentro, sentia minha alma rebater de um lado para outro, inquieta e gritante.
Uma banda do Ceará que tocava musicas de Tokusatsu bem antigos e famosos, da instinta TV MANCHETE.
Foi uma surpresa pra min, pois era meu primeiro final de semana numa nova cidade e primeira visita ao centro cultural local, foi excitante e caloroso o momento...
Vida nova e rolês novos...