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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Diário 41: Tudo mudou

Sei que nossa historia teve o fim.
Em muitos dos casos repetir pra si só a frase:
" tudo passa".
È completamente confortável.
Mas só de te olhar me dá extrema vontade de te carregar pra longe;
onde os olhos famintos não alcançarão.

Os livros da estante nada dizem...de você.
Querer ouvir teus segredos sem nunca querer compartilhar com ninguém.
Dizer mentiras sobre você,pra que os outros não pensem em te querer.

Uma filosofia muito egoísta a minha, não?
Tem tempos que me imagino sendo um probo;
Invadindo todos os lares, e gritar á todos meus prantos...
Más são todos surdos.

Sua atenção me cativou, a aurora se mostra mais calorosa.
Os dias não são mais os mesmos.
Quando o assunto faltava nos tornávamos a se olhar e querer por bem
que o assunto se estendesse, pra não haver tropeços.

Me sinto bem ao te ver feliz.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

De braços sempre abertos, mas sem proteger ninguem

Difícil saber qual o real motivo de tanto alvoroço em cima da cidade maravilhosa.De um lado pessoas que se afirmam estar ao lado da lei, outras, a ficarem sempre a mercê do acaso.
Pena de morte, maioridade penal, entre todas as essas formas de querer oprimir mais ainda o opressor, as vezes aparecem plausíveis.Ou das vezes que a ficção se torna "prato feito" para opiniões restritas a muros de obrigações.
Mas na verdade, seria mesmo real fato querer oprimir esses que hoje queimam seus próprios ônibus, ao fim de uma ofensiva extrema.Seria de real importância educar os próximos e aniquilar esses antecessores?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Diário 40: De como enfrentei os cavaleiros da miséria com minhas armaduras de barro.

Te tenho em sonhos;
te mantenho em sonhos.
Não quero quebrar as paredes do instante,com isso abuso a idéia de te ter...Sempre.

Parece que foi moldada pra isso;
apenas planar em meus sonhos.
De braços abertos, sempre a minha espera,
olhos sempre direcionados ao meu rastro.

Me dói saber que nada floresce em minhas mãos,
são estórias repetidas...
Me dá a conta de mais uma...

Fico por aqui, pra que saiba onde vou te esperar.
pra que não se perda nessa esfera rotatória,pra um dia os lenços a tragam.
Entre os lençóis azuis de um quadro rabiscado e esquecido.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diário 39:Flutuando em alegrias


Sentido o sabor do instante.
Escurece, mas continua aqui.
Não sinto mais nada... Nada.
Nada é de mais.

Bela e curta existência;
Estou cansado de cantar na chuva.
Estou cansado de flutuar em bolhas de sabão.
Sem saber sair, vendo tudo sem alegoria.

Me deixa dizer que te fiz bem.
Mentir sobre as compaixões;
as tuas vontades de carne,
faminta como loba...
Caninos brancos dilacera mais um peito.

Diário 39:Flutuando em alegrias

Sentido o sabor do instante.
Escurece,mas continua aqui.
Não sinto mais nada...nada.
Nada é de mais.

Bela e curta existência;
Estou cansado de cantar na chuva.
Estou cansado de flutuar em bolhas de sabão.
Sem saber sair, vendo tudo sem alegoria.

Me deixa dizer que te fiz bem.
Mentir sobre as compaixões;
as tuas vontades de carne,
faminta como loba...
Caninos brancos dilacera mais um peito.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Diário 38: Esperança, uma dor sem remédio.


Até quando sentirás medo do desafio;
Até quando serás tu tão diferente.
Se mostra com atrefechos de luxuria;
não é o que há.

Sempre o receio,sempre ele.
Meus cigarros acabaram, as teorias no bar
por lá ficaram.

Samuel,um dia quis encontrar tua pergunta.
Vocês são tão diferentes que sempre se retraem,
sei que já não existe mais nada...e que o tempo foi perdido.

Compassivo,logo eu?
-Eu não tenho sonho...e dai,você é tão
sempre dialética.
-Samuel para de se esconder entre os muros.
Seguir esta vida linear é tudo que eu queria.
E não ter mais que olhar tua blusa verde.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Diário 37: Entre as dúvidas e certezas (De quando o bodyboarding cansa de remar)

Ainda insisto em querer;
aquelas frases sujas,
que nada traduzem meu eu.
[...]

Teu silêncio ecoa em escapamentos,
O suspiro levanta voô e faz eremitas
[escarrarem as soluções.

O roteiro já estava escrito.
Existia tanta coisa pra falar,
deixamos o cadafalso ao lado da mesa.
Thoreau aponta um outro caminho;
que não esbarre no seu.
Foi tudo que tinha,meus bolsos agora cospem fogo.

As cadeiras não se movem;
esperam sempre os outros...
Vidas secas de miserias;
Vidas secas de olharem sem brilho.
Não venero teu bem querer.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Diário 36:Padrões

Sempre me estranha a forma que a publicidade,propaganda e seus afins,"usam e abusam" os valores tidos como eternos,não querendo se desprender dos mesmos.E não obstante querendo que nós possamos ir de encontro aos seus valores que nada dizem de nosso dia a dia.
È sempre assim:"um negro casado como uma negra,com todos parentes negros,os brancos felizes abrindo suas latinhas de cerveja depois de um longo dia de trabalho na sua impresa que o traz milhôes."
Como se nossa realidade fosse a tal...gostaria mesmo de ver tudo isso mesmo dentro de um lixo bem distante de min,onde nem os meus escarros chegassem a tocar.

sábado, 6 de novembro de 2010

Diário 35:Rabiscos na pele que nada dizem sobre min (ou de como fiquei prezo no fogo)

Quando relembro aquele teu olhar distante;
tenho imensa vontade de lutar com os leões.
Jurar novas paixões e jogar as ultimas moedas aos plebeus.
[...]

Pensar que tudo teu seu fim é tão sem anexo.
O belo instante se eterniza... pobre de min inventar que me cessarei de você com apenas um instante.
Porém são tantos que proíbe , são tantas regras que me impedem de te alcançar.
Eu só queria permanecer em teus laços, me enforcar com teu suor e acordar sonhando.
Não é nada de mais, nada...

Sentir cada aflição do teu peito;
seja como e onde for,estarei ali com olhos fechados.
Não roube o que ainda te pertence.
Só quero dizer:
-Como a lua brilhava tanto naquela noite, lembra?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Diário 34: Plenamente cruel


Eu sou plenamente cruel,
Eu sou um pleno de pano.
Eu sou um sereno luar.
Tu vais diante das flechas,
eu luto sem medo de ferir.

Nós não nos interferimos nos ociosos;
Se algum tempo fui ferido,hoje não carrego á cicatriz.
Deve estar tudo guardado.
Ou não?

Por dentro de todo ismo:
Comodismo, estreitismo, afrodisíaco e pentecostal.
Hora não mais fala de dentro.
Hora não mais fala ao outro... quer guardar o que?

Eu sou plenamente celado em papel de presente, fechado pro temido redentor.
Eu sou plenamente riscado a fugir do não querer.