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terça-feira, 21 de junho de 2011

A puta, um Deus e o poeta ( ou de como Deus venceu o jaguadarte )



Madrugadas em claro a caneta pesa,
O verso vem entrelaçando o encanto.
Cigarros, cervejas e ratos sobre a mesa.
Amores veem, mas anunciando o planto.

Retira do bolso dinheiro amaçado
A puta empurra a porta estandarte
E fala que venceu o jaguadarte
Deus acha todo teatro engraçado...

Torce as asas do anjo e faz sinal da cruz
Alice oferece o corpo já esquálido que reluz.
Dançam ao som de Peter bjorn;

Acordam os três, despidos
Cruzes, livros cuspidos
Em momentos que o Deus tomou.

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