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sábado, 27 de agosto de 2011

Samuel, o apanhador de sonhos e sua Manticora devoradora de lembranças.

18, dezenove, 20, vinte um, 22 e vente três anos incompletos.
Ele foge, segue a neblina, escondido
supremo lampejo de ficar.
Chinelos de couro, chapéu de gibão.
Café a mesa, gente girando lá fora...
Nos tornamos tumultuosos sobreviventes da cancela de vidro,
que escoa o odor do fina chuva de dezembro...
Segue o sussurro, soluços entre chamadas perdidas.
Apanha um, dois, 3, 4...
Ela devora as trincheiras.
E some, mais uma vez.
Mais uma vez, sobraram cinzas.
Assim.

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