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terça-feira, 21 de junho de 2011

A puta, um Deus e o poeta ( ou de como Deus venceu o jaguadarte )



Madrugadas em claro a caneta pesa,
O verso vem entrelaçando o encanto.
Cigarros, cervejas e ratos sobre a mesa.
Amores veem, mas anunciando o planto.

Retira do bolso dinheiro amaçado
A puta empurra a porta estandarte
E fala que venceu o jaguadarte
Deus acha todo teatro engraçado...

Torce as asas do anjo e faz sinal da cruz
Alice oferece o corpo já esquálido que reluz.
Dançam ao som de Peter bjorn;

Acordam os três, despidos
Cruzes, livros cuspidos
Em momentos que o Deus tomou.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ando pelos cantos...( Poesia do Anderson, SON SON )

Ando pelos cantos, no desprezo e na solidão,sentindo que
tudo que passou não volta mais, e pior é que tenho a consciência
disso, é o que min faz sofrer ainda mais, é triste quando senti
que não é mais bem visto pelos outros, quando não é mais reparado,
eu estou triste e escrevo para espantar pensamentos vazios e ruins
que me afoga.
nem tudo é que nem eu queria, ou melhor quase nada,
porque nada é uma palavra vazia.


NOTA DO AUTOR:Versos do meu novo companheiro de roda de poesia, Anderson Fernandes, esse é seu nome.Gardem, pois ele fará ainda muito sucesso.
abraço SON SON.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cem anos



Vem ao longe, cruzando os montes.
Coração de tróia acinzentado meu horizonte,
fosco, corcel veloz em fúria.
Faminto com suas asas nos pés,
correndo de encontro ao Byron da "Gomes de Sá"

Cem anos, ele corre, corta
passo, lento, corta.

Buscando o algoz da guerra
virando os jarros das flores mortas.