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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Diário 53:O arqueólogo e a esperança

De longe um olhar perdido me encontra,
desvia assim que o encaro.
De vez em quando se fingir de perdido não é pecado.
Pecado é olhar nos erros dos outros e não se ver...

Há alguns dias venho me separando,
querendo eu se aproximar das águas.
Por que logo eu?
Que tive tanto apego ao ser vivo,
hoje não mais quer sorrisos escondendo o ferrugem dos dentes.

Depois de tantos golpes,
vindo de todos os cantos dos ventos.
Por certo achei o errado,
o pecado em tuas vísceras...

Será que jamais vou mudar?
Pergunto a si mesmo,
e ele responde:"-Talvez outro dia,
hoje terá que sentir na carne."
Abraço mortos por querer correr entre os vivos.

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