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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Diário 38: Esperança, uma dor sem remédio.


Até quando sentirás medo do desafio;
Até quando serás tu tão diferente.
Se mostra com atrefechos de luxuria;
não é o que há.

Sempre o receio,sempre ele.
Meus cigarros acabaram, as teorias no bar
por lá ficaram.

Samuel,um dia quis encontrar tua pergunta.
Vocês são tão diferentes que sempre se retraem,
sei que já não existe mais nada...e que o tempo foi perdido.

Compassivo,logo eu?
-Eu não tenho sonho...e dai,você é tão
sempre dialética.
-Samuel para de se esconder entre os muros.
Seguir esta vida linear é tudo que eu queria.
E não ter mais que olhar tua blusa verde.

2 comentários:

Marina Be disse...

Acredito que eu mesma, às vezes, morro de medo de desafios. Mas faz pouco tempo resolvi quebrar um a um, e isso me fez um bem enorme.
E creio também que muita coisa que a gente sente forte pra escrever, dizer de alguma forma, tem a ver com alguém que precisava realmente ler sobre aquilo e sentir leveza, suavidade e perceber que deve encarar ainda mais... cada vez mais!

Senna Xavier disse...

Obrigado Marine...

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