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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Diário 34: Plenamente cruel


Eu sou plenamente cruel,
Eu sou um pleno de pano.
Eu sou um sereno luar.
Tu vais diante das flechas,
eu luto sem medo de ferir.

Nós não nos interferimos nos ociosos;
Se algum tempo fui ferido,hoje não carrego á cicatriz.
Deve estar tudo guardado.
Ou não?

Por dentro de todo ismo:
Comodismo, estreitismo, afrodisíaco e pentecostal.
Hora não mais fala de dentro.
Hora não mais fala ao outro... quer guardar o que?

Eu sou plenamente celado em papel de presente, fechado pro temido redentor.
Eu sou plenamente riscado a fugir do não querer.

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