Não me entendo;
Quando digo as palavras,
já são ditas,são repetidas.
Remo com o tempo
que faz brotar as sementes de ouro.
Minha coragem é tão gigante;
cega as vezes...
A língua enrola quando passo.
Tropeço nas águas da língua serena.
Fulgas de planos a construir.
Acho que nunca vou mudar;
Nunca...
Expressando á dor de ferir quem me deseja.
Viciado que sou;
procigo enterrado na lama,
Arrastando a navalha de quatro.
Vendo meu inimigo a estender o abrigo.
Todo o encanto se vai;
é só deixar o instante falecer.
Reconhecendo a vitória na derrota.
Serei mais um oráculo de putas,
que amanhã levantara tabuas de pecados...
Grito entre as fendas.
Ouço repetidamente minha voz,
dizendo que a poeira junta câncer no romance.
Com alguns dos teus remos;
rasgo as entranhas do mar.
e emerge deuses que nada dizem.
Apenas sons sem nexo.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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1 comentários:
Lindo texto... nossa! Inspirador :)
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