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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Diário 32:O cartomante e o mágico sem braços

Sua voz ecoa repetidamente.
Seu corpo ainda não tocado;
me faz sonhar mesmo na insônia.
Imagino um futuro breve,ao longe,postando poesias em caravelas.

Mesmo de longe...tua voz não cessava;
pedindo pra eu ficar.
Por acaso dentro de min há um cartomante.
Sempre aparece nos melhores instantes,me dizendo que é tolice arriscar.

Brotou de algum lugar um mágico sem coelhos.
Tirando de sua cartola a avidez de tua voz...repetindo ainda as pequenas frases de
[passagem.
Procurei onde ir,pra acabar com essa novela...nada adiantou cai na alcatéia...
Agora sem cachorros espero minha vez.

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